Vivendo o reino milenar de Cristo (parte 3)

 "Mas julgará com justiça os pobres e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara da sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.  E justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins."

          Isaías 11:4-5


     Nosso maior profeta messiânico Isaías nos trás esta informação de como será o reino milenar, que aparentemente contradiz a informação de Apocalipse de que Satanás será preso por mil anos, quando então se dará início ao Reino milenar de Cristo, onde reinará a paz, a fraternidade e a justiça, então certamente muitos se perguntarão: se Satanás não estará a tentar e enganar nenhum morador da terra, como podemos admitir as repreensões e castigos do texto de Isaías 11?

Estereótipo  do trono do Messias e as duas testemunhas ao seu lado

         Uma leitura mais acurada nos mostra que em Sião, que chamamos Nova Jerusalém sim, haverá plena paz, justiça e fraternidade,  mas as demais nações estarão formadas pelos remanescente que aceitaram a marca  da besta,  que pela infinita misericórdia divina, foram permitidos sobreviverem à grande tribulação,  são os dois terços que não morreram na guerra de Jesus e seus anjos contra satanás,  o anticristo,  o falso profetas e os demônios, estes sim, conhecerão o grande poder do Messias,  seja para abençoar ou castigar.

        Em nossa primeira matéria sobre este tema explanamos os últimos eventos que precedem o reino milenar  (observe: Vivendo o reino milenar (parte 1), onde pudemos perceber que, embora os livros de Isaías e Apocalipse não entreguem muitos detalhes deste período que estamos prestes a vivenciar, essas poucas informações somadas a outras de outros livros do novo e velho testamento,  sobretudo aos fatos subsequentes à missão das duas testemunhas, nos capacitam a depreender,  com segurança, que algumas iniciativas sociais realizadas no Israel antigo, passam a fazer muito sentido para as nações remanescentes da grande tribulação, que visam otimizar os meios de segurança,  saúde, políticos, religiosos , jurídicos,  sociais e econômicos. 

       O testemunho dado pelas duas testemunhas de Cristo impactará toda a terra e os fatos que logo em seguida ocorrerão,  que no caso, são decorrentes  da grande tribulação,  alterará por completo todo o planeta, da economia à política, da ciência à religião,  da geografia à natureza, da filosofia às ideologias, pois fatos grandiosos ocorrerão em toda terra serão conhecidos simultaneamente através dos canais de televisão,  rádio e Internet, porque a grande guerra entre O bem e o mal não se resumirá  ao campo espiritual,  mas se tornará física e matará um terço da humanidade

        Sião estará habitada pelos salvos imortais e com eles o Messias, que de seu trono, regerá todas as nações; Sião será uma espécie de capital da terra e os salvos sua côrte e as nações,  províncias desta côrte. Assim como no Éden Deus instituiu o livre arbítrio, mantendo-o com seu povo e nos evangelhos como parte inseparável do seu caráter,  também em Sião e nas nações do reino milenar, este princípio continuará vigorando, então não será difícil imaginar que entre os mortais das nações, ainda se fará necessário observar leis e as instituições que estes hoje usufruem, embora com enfoque diferente.

          Os versículos em epígrafe nos leva a entender que diante dos fatos poderosos demonstrados pelo Messias na grande tribulação,  um pacto individual será feito entre cada mortal remanescente das nações e suas descendência e o Messias, com os quais, mesmo à distância,  fará valer sua justiça e seu poder: com os mansos agirá com equidade,  mas os ímpios serão mortos com o sopro dos seus lábios e quando a iniquidade prosperar em alguma nação,  esta será ferida com a vara de sua boca.

          De fato, nada de cultura,  filosofia,  ideologia, conhecimento e instituições  humanas poderão subsistir nesta nova realidade: governantes mortais certamente trabalharão para evitarem os castigos já anunciados implementarão meios que possam manter um ambiente de continua paz, justiça e fraternidade em suas respectivas nações!

        No Israel antigo haviam cidades destinadas à correção dos infratores e homicidas, (Josué 20) pois a forte presença  de Deus que aquele povo experimentou, a grande maioria das pessoas eram classificadas como mansos (santos), sendo que os poucos ímpios não podiam congregar com estes, mas será que nas sociedades dos dias de hoje isso ocorre? Definitivamente não!

        Hoje vivenciamos uma deterioração inédita dos padrões humanos nos mais diferentes meios, ideologias satânicas são sutilmente implantadas na sociedade,  agentes públicos corruptos transitam livremente e permitem que essas práticas desçam até as classes mais humildes, obrigando ímpios e santos conviverem forçosamente

        Se o Israel de outrora que testemunhou grandes feitos do Deus único e Criador, entendeu que os mansos mereciam paz e justiça,  porque com o planeta Terra que testemunhará feitos ainda maiores haverá de ser diferente? Mesmo os mortais remanescentes da grande tribulação que receberam a marca da besta, no Reino milenar, terão a oportunidade de escolherem ser santos e mansos e assim, poderem usufruírem da paz, mesmo não habitando Sião, pois sabem que o Messias reina desde a Nova Jerusalém,  reina também nos corações e mentes.

        Diante da realidade da presença do Messias na terra e da chocante presença de pessoas mortais nas nações e imortais em Sião (Nova Jerusalém) e o pacto individual feito entre cada habitante e Jesus, as instituições governamentais não terão como continuar no mesmo estado de funcionamento da atualidade,  pois políticos, juízes, promotores, procuradores e policiais para nada servem para pessoas mansas e santas e não fará nenhum sentido que estes habitem juntos aos que buscam a santidade para si e suas descendência, daí as cidades educativas fazem todo sentido para a realidade do milênio.


Modelo de cidade educativas feito por IA

       O modelo acima apresenta uma realidade aproximada do que seriam as cidades educativas do milênio das nações,  as quais poderão ter dimensões  maiores ou menores, conforme a população à qual serve: a ideia é que no centro tenha a locação de prédios que sirvam para moradia, educação e trabalho dos transgressores alunos, quarteirões residenciais para policiais e agentes educativos circundam estes edifícios, os próximos quarteirões paralelos a estes seriam ocupados por funcionários jurídicos,  seguidos por quarteirões de políticos e autoridades administrativas. Todo o complexo é cercado por altas muralhas com guaritas de segurança. Essas cidades educativas serão dotadas de câmeras não apenas nos prédios educativos, mas também a cada cem metros de suas ruas interiores e externas, tendo a finalidade não apenas de monitorar motins nos prédios dos internos como também coibir corrupção dos agentes públicos. As imagens dessas câmeras terão livre acesso aos moradores das cidades dos santos, pois estes são trabalhadores,  empresários, industriais, estudantes, adultos, jovens e crianças que almejam e precisam alcançar a imortalidade  e se empenharão para que os agentes públicos corruptos os emais infratores, sendo minorias, prejudiquem a maioria, como ocorre atualmente. 

         As cidades dos santos, ou seja, os mansos de coração,  devem ter visitas dos policiais, juízes, políticos e funcionários executivos para ouvirem a população e porventura,  apreender alguém que tenha cometido alguma falha social, pois as falhas serão reveladas, e não haverá pena de morte, exceto se decretada e executada pelo próprio Messias, desde Sião. 

     Os salários publicos deverão ser razoáveis,  pois haverá uma enorme redução nas doenças,  criminalidade e corrupção. Todas as decisões públicas do executivo, legislativo e judiciário deverão ser publicadas de forma transparente em seus respectivos sítios digitais. Não haverá nenhum sentido a existência de inúmeras religiões,  pois o escolhido do Deus dos deuses reina sobre a terra. Haverá segurança e previsibilidade  nas ações judiciais e os recursos que certamente sobrarão com o fim das guerras, criminalidade e corrupção devem ser investidos no bem estar das populações e sobretudo, na recuperação dos recursos naturais do planeta.

      Atualmente vemos nas grandes cidades das nações,  o convívio permissivo entre bons e maus, gerando insegurança e desassossego.  Sião é a cidade ideal, a cidade dos santos está na busca deste ideal, por isso o atual modelo das urbes com enormes complexos administrativos, policiais, jurídicos, políticos e militares entrelaçados à esta malha urbana,  além de prejudicar o trânsito,  altera o clima local, devido às enormes áreas de estacionamento.  Hospitais,  escolas e igrejas juntamente aos demais prédios públicos devem ser edificados nos arredores das cidades educativas,  com excessão de postos de saúde, pequenas congregações e postos policiais.

Atualmente  há troca de tiros em meio à população causando mortes de inocentes


     A otimização das cidades no milênio implicará em redução dos gastos públicos e redução drástica da corrupção,  permitirão redução nas desigualdades sociais, provendo a população livre,  de serviços públicos, de saúde e educação de maior qualidade e a melhoria do nível de vida gerará um processo gradativo rumo ao ideal de paz e fraternidade que queremos e nunca conseguimos implementar.

        As contendas entre as nações serão julgadas pelo Messias, desde Sião.  Não haverá sentido em aplicar recursos em meios bélicos e nem mesmo espaciais, pois não haverá poder maior na terra que aquele dado ao Messias e suas duas testemunhas.  Os enormes recursos na busca de novos planetas ou civilizações não fará sentido, pois quaisquer informações sobre o universo poderão ser obtidas diretamente com o Messias, que do terceiro céu veio há mais de dois mil anos, para lá voltou e mais uma vez retornou e vive entre os humanos.

    Por Nelsomar Correa,  em 19 de fevereiro de 2025



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