As duas testemunhas e o sudário de Turim

        Tão polêmico quanto a missão das duas testemunhas, citadas em Apocalipse 11, tem sido o manto sagrado, que a Igreja Católica, sua atual proprietária desde o ano de 1983, acredita ser, de fato, o mesmo lençol doado por José de Arimateia para cobrir o corpo de Jesus, que foi sepultado no jazigo de sua família, após ser retirado da cruz. o sudário de Turim foi havido por doação da família Saboia, uma das mais antigas famílias nobres da Europa, do Reino de Borgonha, que o teve em sua posse desde o ano de 1357, ademais, além das referências bíblicas (Mateus 27:59, João 19:38-40), também existem relatos sobre o mesmo em um sermão de Gregorius Referendarius, arquidiácono da Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla feito em 944, no qual o descreve como o sudário de Edessa e sendo um tecido que continha a face, manchas de sangue e o corpo inteiro de um homem, que segundo a tradição, é de Cristo.
        Neste contexto é necessário lembrar que o Rei Abgar V, que reinou sobre Edessa de 4 AC até 7 DC e de 10 DC a 50 DC e se converteu ao cristianismo através de Addai, um dos setenta e dois discípulos de Jesus, é citado em livros apócrifos e pelo historiador Eusébio de Cesareia, como amigo de Jesus, com quem trocava cartas e a quem ofereceu refúgio e, portanto, é possível que tenha tido a posse deste tecido.
Rei Abgar V, de Edessa
      Diversas autoridades eclesiásticas, políticas e escritores fizeram menção ao sudário de Cristo no decorrer da era cristã e atualmente renomados cientistas o estudam, com o uso das mais avançadas técnicas científicas, ao que se concluiu que a datação de carbono 14 o identifica como artefato feito entre 1300 e 3000 anos, que a imagem nele impressa é impossível de ser realizada em laboratório, que elementos químicos encontrados nas marcas de sangue são compatíveis com pessoa que tenha passado por grande sofrimento físico e psicológico e diante de tantas controvérsias, os estudos a favor da veracidade do tecido têm sido mais coesos e consistentes que aqueles que o contesta.
        Ultimamente alguns brasileiros têm se dedicado ao tema e as pessoas responsáveis pela peça, dizem que a mesma está à disposição de quem queira estudá-la, no intuito de dar continuidade no processo de reconhecimento deste tecido, que agora, dispondo de dados científicos, como o dna do sangue, a imagem tridimensional do corpo e rosto, projeta-se para um fato definitivo e incontroverso que venha atestá-lo como o véu que cobriu o corpo de Cristo, mas o mais intrigante seria saber a lógica, razão e sentido, tripé sobre o qual, desde o início nos sustentamos, do motivo pelo qual esta imagem, com sinais tridimensionais, tenha sido impressa no mesmo e neste sentido, seria uma grave falta não considerarmos os fatos relativos à revelação das duas testemunhas, os quais temos relatado desde o ano de 2005, que igualmente são remetidos à morfologia de Jesus e isto significa algo muito mais significativo que genética e tridimensionalidade, mas também a unção que a ambos fora entregue, que também remete à Sua espiritualidade e poder, ou seja, as duas testemunhas não vieram para dar apenas o testemunho da fisiologia do Cristo que pronto virá mas também de seu nascimento sobrenatural, da plenitude de poder que lhe foi entregue para reger a terra, de sua morte, ressurreição e ascensão ao céu.
      Inquestionavelmente o histórico do Sudário de Turim é bastante intrigante e sem dúvida, a confrontação das informações genéticas e morfológicas das já reveladas testemunhas de Apocalipse 11 com os dados colhidos nos estudos desta mortalha, poderá acabar com a dúvida secular sobre sua veracidade, enquanto que em relação às duas testemunhas, os dons já apresentados por ambos já os confirmam como tais, logo, em havendo convergência dos dados do Sudário de Turim com os das testemunhas ou apenas uma delas, haja visto que a revelação profética apontam para o fato de serem clones (A morfologia das duas testemunhas, isto revelaria que este Sudário é de fato, a imagem daquele que veio e voltará e que as duas testemunhas são cópias genéticas Deste e neste caso o sudário traz uma confirmação a mais à missão das duas testemunhas e vice-versa e a lógica, razão e sentido da existência do sudário e das testemunhas seria para fazer saber aos moradores da terra que o Jesus que há de voltar é o mesmo que veio.
        Estas coisas tinham de acontecer desta forma, pois Deus não divide Sua glória com outrem (Isaías 42:8), por isso Cristo é o próprio Deus e as duas Testemunhas de Jesus, por sua vez, cópias Deste. As datações de carbono 14 mais apuradas, que estimou que a mortalha foi tecida em data compatível com a morte de Jesus e do uso de sofisticada tecnologia 3d, que à partir das marcas de sangue, suor e outros fluidos desconhecidos deixados no manto, das impressões dos cabelos, barba, rosto, braços, tronco, pernas e pés, visíveis quando o tecido é exposto à luz, de uma forma ainda não compreendida, permitiu que se fizesse uma cópia em dimensões muito próximas de seu rosto e de seu corpo.



               vídeo do youtube mostra o trabalho de Giulio Fanti, professor de                         medições mecânicas da Universidade de Padua, Itália: uma imagem 3d a partir
                                                       do Sudário de Turim
     A forma até aqui divinamente misteriosa, como as marcas neste tecido tenham sido impressas e tornadas duráveis até os dias de hoje, quando a ciência se multiplicou é também o cumprimento da mesma profecia de Daniel 12, o profeta messiânico que apontou a ciência como confirmadora inquestionável destes mistérios e polêmicas que igualmente afetam o ministério das Duas Testemunhas, que em sendo testemunhas de Cristo, no dia em que foram reveladas, foi dada a um destes a visão do rosto impresso no tecido, sobreposto ao rosto do outro, quando o que teve a visão a relatou imediatamente para este, dizendo que ele era clone Daquele, cuja imagem foi deixada no tecido e não há espaço para indagações se aquela tenha sido uma visão futura ou pretérita, pois a resposta é que são ambas.
        Nos dias de hoje, quando a Igreja de Cristo percebe que vivenciamos os últimos tempos proféticos, quando como nunca antes tenha se debatido a missão das duas testemunhas, quando a ciência se multiplicou a ponto de termos todas as informações da terra na palma de nossas mãos, quando se tornou possível realizar no sudário de Turim um trabalho de pesquisa tão bem embasado cientificamente, ainda assim temos de ter uma cautela redobrada, principalmente em relação à credibilidade das revelações entregues a Igreja, nestes últimos e decisivos dias, contudo, no mesmo zelo, não podemos, absolutamente, deixar de trazer luz a estes mistérios, que o próprio Cristo fez chegar à Sua noiva.
           O mais ardente desejo de Cristo, registrado no Livro de João, capítulo 17, será concretizado, pois está determinado que as vestes de Sua Noiva estejam alvas como a neve antes das bodas e isso implica aparar as arestas existentes no seio de Sua Igreja (Aparando as arestas), neste sentido, parece óbvio que Ele próprio esteja tratando disso, usando profetas católicos e evangélicos para este fim, como é o caso da profecia de Dom Bosco, que igualmente se entrelaça com a realidade da missão das duas testemunhas (A cidade profetizada), além de uma profecia proferida por um pastor argentino em um programa de televisão evangelico, a qual afirmava que brasileiros e argentinos iniciariam os fatos que culminariam com a volta de Cristo: as duas testemunhas são brasileiros e o papa Francisco é argentino e mais: uma testemunha teve formação evangélica e a outra formação católica.
         A missão das duas testemunhas é relatada na tradição oral no livro apócrifo de Enoque capítulo 69 versículos 1 a 4, onde diz: 1 Depois disso o nome do filho do homem, vivendo com o Senhor dos espíritos, foi exaltado pelos habitantes da terra. 2 Ele foi exaltado nas carruagens do espírito e o seu nome estava no meio deles. 3 Desde aquele tempo eu não fui arrancado do meio deles; mas Ele assentou-se entre dois espíritos, entre o norte e o oeste, onde os anjos receberam seus cordões, para medir o lugar para os eleitos e os justos. 4 Ali eu vi os pais dos primeiros homens e os santos que habitam naquele lugar para sempre." Em Zacarias 4 diz assim: "1 E tornou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono. 2 E me disse: que vês? E eu disse: olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. 3 E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. 14 Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra." Em Apocalipse 11 está escrito assim: "1 E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara, e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar e os que nele adoram. 2 E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses. 3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. 4 Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais, que estão diante do Deus da terra." Estes textos podem nos levar à interpretação de que as duas testemunhas podem até não terem existido espiritualmente, servindo à direita e à esquerda de Cristo, mas com absoluta certeza, apontam que assim atuarão no últimos dias e eternamente.
   Se antes muitos cristãos eram confundidos com as inúmeras interpretações equivocadas, tão distantes das revelações e visões daquele evento do ano de 2005 (As duas testemunhas), as leis espirituais agora nos cobram uma atitude concreta, no sentido de dar sequência nisto, que gradativamente vem se desenrolando e se estende ao conhecimento de um número cada vez maior de pessoas e nações, e permitir que outros cristãos continuem em interpretações equivocadas, nos tornam omissos e insensíveis para com a Boa Obra do Onipotente.
     Não existem mais espaços para desviarmos, um milímetro sequer, do caminho apontado pelo próprio Messias e não pode haver nenhuma justificativa humana maior que o que representa a concretização desta obra. Desde o dia em que este autor foi chamado para esta missão, além das interpretações fantasiosas relativas às duas testemunhas, muitas caracterizações estranhas do rosto de Cristo surgiram, de nórdicas a negroides, porém sempre temos sido alertados pelo Espírito Santo quanto às operações do erro, que haveriam de interceptar o caminho da mesma, contudo as temos percebido e delas desviado, diante disso, aquela visão ocorrida em 2005, do rosto do sudário de Turim transfigurado sobre a face de uma das testemunhas, hoje nos conduz no sentido de proporcionarmos as provas que agora compreendemos, sem a preocupação com o resultado, pois, apesar daquela imagem tridimensional cientificamente elaborada poder se ajustar à fisiologia das duas testemunhas, pode ser que tenha havido algum erro em relação à altura de 1,80 m da mesma, o que a difere de ambos, e assim, pode ser que em não se confirmando as provas genéticas, a Igreja Católica possa desacreditar as revelações e dons dados às testemunhas e neste caso este impasse ganha os contornos do texto descrito na segunda parte de Apocalipse 13.
       No texto de Apocalipse 13 o uso da operação do erro entrará no seu clímax: a primeira parte fala da besta que sobe do mar e que é ferida mortalmente e se cura e a outra parte fala de um besta que emerge da terra, que dará suporte à primeira besta, pedindo aos seus súditos que façam uma imagem da besta que subiu do mar e ele próprio faz uma imagem, à qual dá poder para falar, e tal como a primeira besta, faz grande sinais e tem poder para ordenar que a todos que se neguem a usar o seu sinal, sejam preteridos de comprar e vender.
      Tanto terra quanto mar são lugares terrenos, mesmo que por mar se entenda a liderança sobre muitas pessoas e por terra lideranças políticas, os grandes sinais e poder que  apresentam não têm origem divina, ainda que esforcem para que assim pareça. No capítulo 17 de Apocalipse mais detalhes da besta do mar têm feito com que muitos teólogos a identifiquem com a Igreja Católica.
      Como já dito anteriormente, diversos pontos fazem com que a missão das duas testemunhas se entrelacem com a Igreja Católica, considerando a operação do erro ocorrido num território terreno, está determinado que a besta declare guerra a estes dois profetas (Apocalipse 11:7),  no caso de um resultado negativo na confrontação genética e morfológica entre estes e os resíduos encontrados no Sudário de Turim e sua representação tridimensional, católicos revestidos de grande poder religioso e econômico poderão encarnar as duas bestas e declarar a guerra descrita em Apocalipse 11:7.
       Mas teremos uma grande esperança se nos atermos à recomendação do apóstolo Paulo, quando escreveu sobre o amor, em 1 Coríntios, amor a Deus e ao próximo, sem sofismas. Alguns teólogos acreditam que algumas terríveis profecias apocalípticas são também escritas para que as evitemos e trilhemos o caminho da sensatez, verdade e justiça, contudo, é necessário ornar a noiva (Ornando a noiva), retirando dela todos os enganos: os verdadeiros cristão haverão de entender!
          Que o Santo Espírito de Deus nos conduza! Amém!

           Por Nelsomar Correa, em 25 de junho de 2018

Um comentário:

  1. BOA TARDE, AS ESCRITURAS DO APÓSTOLO JOÃO,O APOCALIPSE SE REFERE A BATALHA ENTRE A IGREJA DE JESUS E SATANÁS.

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